sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gostava de dizer à Catarina Magalhães, que ela é feita de magia e de pózinhos mágicos. Tem duas estrelas, em vez de olhos, tem asas, como os anjos, e cheira a algodão doce e a gomas. Não consigo encontrar aqui, em meia dúzia de minutos, as palavras certas, mas não desisto só porque os dicionários se fecharam dentro da minha cabeça, como por magia. Também, se for possível, gostava de lhe dizer que é sempre bom tê-la aqui, e isto pode parecer, no mínimo, irrelevante, mas para mim é importante dizê-lo. A Catarina é uma flor, e um dia destes vamos construir um buraquinho pequenino numa árvore, onde só caberemos nós duas, e vamos para um mundo à parte, e a história vai-se chamar "bé e catarina, no país da felicidade"; ou, um dia, vamos roubar uma nave a um astronauta e vamos visitar os meteoros, as estrelas, os planetas, e passear pela galáxia. E, mesmo que toda a gente se ria de nós, eu tenho a certeza, que se fechar os olhos e imaginar, a catarina vem comigo, porque a catarina é mágica, e não se importa de brincar ao fingir que é verdade comigo, por isso é que eu a adoro.

(bé)

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